Dar feedback é uma responsabilidade crucial de qualquer líder de pessoas, mas muitos acabam se esquivando ou “deixando pra lá”. Isso acontece porque eles carregam interpretações negativas sobre o que uma conversa de feedback deve ser.
Esse tipo de pensamento pode se tornar uma barreira para fornecer feedbacks oportunos, úteis e honestos. E aqui está o problema: o feedback é uma das ferramentas mais poderosas para promover crescimento e melhorias dentro de uma equipe. Se você se encontra com medo ou inseguro sobre dar feedback, ou não sabe por onde começar, este artigo é para você. Vamos desmistificar as principais causas dessa ansiedade e oferecer estratégias para superá-la.
A importância do feedback no ambiente corporativo
O feedback é um pilar essencial no desenvolvimento profissional. Ele permite que colaboradores entendam onde estão indo bem e onde podem melhorar, o que leva a um aumento no desempenho e, claro, no sucesso geral da empresa. Se o feedback for regular e construtivo, ele cria um ambiente de confiança e transparência. E a confiança, como sabemos, é a base para uma cultura organizacional forte.
O papel do feedback na cultura organizacional
Empresas que incentivam o feedback honesto entre líderes e colaboradores promovem uma cultura de aprendizado contínuo. Quando o feedback é dado de maneira recorrente, torna-se uma ferramenta natural de comunicação e crescimento, e não uma fonte de ansiedade.
Por que é ruim não dar feedback
Por outro lado, a ausência de feedback gera insatisfação, baixa performance e desengajamento. Sem orientação, os colaboradores podem sentir que seu trabalho não está sendo valorizado ou que não há espaço para melhorar. Isso leva a altos índices de rotatividade e baixa motivação, impactando diretamente nos resultados da empresa.
Desmistificando o feedback
Grande parte do medo de dar feedback está relacionada a mitos e suposições infundadas sobre como essas conversas devem acontecer. Aqui estão três mitos comuns que ouvimos frequentemente e algumas ideias sobre como lidar com eles.
"A conversa vai ser muito longa e difícil"
Muitos líderes acreditam que uma boa conversa de feedback precisa ser longa, minuciosa e carregada de profundidade. Mas isso não poderia estar mais errado. O feedback não precisa ser um processo arrastado e pesado. Na verdade, quanto mais direto e objetivo, melhor. O segredo está em focar nos pontos principais e estar preparado para ouvir o outro lado. Isso cria uma conversa fluida e produtiva.
"O feedback precisa ser perfeito, se não já era"
Outro mito comum é a ideia de que o feedback precisa ser cuidadosamente planejado, ensaiado e “perfeito”. Esse perfeccionismo pode atrapalhar a autenticidade e fluidez da conversa e fazer com que você evite dar feedbacks no momento certo. Lembre-se: o feedback deve ser honesto e humano, não um discurso perfeito. Se você se concentrar no crescimento do colaborador, no crescimento do time e no impacto positivo que quer gerar, o “perfeito” se torna irrelevante.
"Eu vou ser mal interpretado"
É normal ter medo de que o feedback seja recebido da maneira errada, mas essa preocupação muitas vezes é exagerada. A chave aqui é o tom e a intenção. Ao focar em ser claro, empático e construtivo, você minimiza o risco de má interpretação. Além disso, dar espaço para o colaborador fazer perguntas ou expressar suas preocupações pode aliviar qualquer mal-entendido durante a conversa.
“Todo feedback é sobre desenvolvimento ou melhoria”
Outra crença equivocada sobre os feedbacks é que eles são sempre algo corretivo ou pautado no desenvolvimento ou melhoria de algum aspecto do trabalho do colaborador. O que não é verdade, já que os feedbacks de reforço positivo, aqueles em que o gestor reforça aspectos legais do trabalho do colaborador são parte fundamental da rotina de feedbacks e traz melhorias no engajamento e motivação da equipe.
Estratégias para superar o medo de dar feedback
Agora que você já conheceu os mitos que podem estar impedindo você de dar feedback, vamos explorar algumas estratégias práticas para superar esse medo e tornar o feedback uma prática rotineira.
Planeje, mas seja leve
Um bom planejamento pode ajudar a organizar seus pensamentos, mas tente não se apegar demais a um roteiro. Mantenha a conversa leve e aberta a adaptações. Isso permitirá que a comunicação flua naturalmente, e o colaborador sentirá que a conversa é genuína, não apenas uma formalidade.
Foco no objetivo, não no medo
Quando você sente medo de dar feedback, é fácil cair na armadilha de focar em si mesmo — no nervosismo, na ansiedade e no desconforto. Em vez disso, concentre-se no objetivo da conversa: ajudar o colaborador a crescer e melhorar. Ao redirecionar seu foco para o impacto positivo, o medo começa a desaparecer.
Conte com a ajuda de um profissional de Recursos Humanos
Feedback não é apenas uma conversa. Tem técnica e objetivos por trás. Então, contar com a ajuda de um profissional de gestão de pessoas no planejamento desses feedbacks é essencial no processo de aprendizado e superação desse medo. Além de tornar esses feedbacks ainda mais assertivos e possíveis de se colher resultados.
Por fim
Superar o medo de dar feedback é um divisor de águas para qualquer líder que busca construir uma equipe de alta performance, engajada e promover uma cultura de desenvolvimento contínuo e baseada na confiança. É sempre bom lembrar: o feedback é uma das ferramentas mais poderosas para capacitar seus colaboradores e impulsionar o sucesso da sua empresa. Quanto mais você pratica, mais natural essa habilidade se torna.
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